O mercado financeiro brasileiro reagiu positivamente ao novo acordo comercial entre Estados Unidos e China nesta segunda-feira (12). O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa brasileira), encerrou o pregão com leve valorização de 0,04%, alcançando 136.563 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 0,53%, cotado a R$ 5,68.
Acordo EUA-China impulsiona mercados globais
O anúncio da redução temporária de tarifas de importação entre as duas maiores economias do mundo por um período de 90 dias trouxe otimismo aos investidores. Esta medida deve estimular o comércio internacional, potencialmente beneficiando economias emergentes como o Brasil.
Apesar do cenário favorável para a bolsa, a moeda americana se valorizou frente ao real, refletindo a postura cautelosa dos investidores que monitoram de perto os próximos capítulos desta negociação comercial.
Destaques do pregão: commodities e bancos em alta
Entre as ações com melhor desempenho no dia destacaram-se:
- Vale (VALE3): impulsionada pelo setor de commodities
- Petrobras (PETR4): manteve trajetória positiva
- B3 (B3SA3): a própria bolsa registrou ganhos em suas ações
O setor bancário também contribuiu para a estabilidade do índice, com instituições como Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) apresentando valorizações modestas.
Perspectivas econômicas e próximos movimentos
Especialistas do mercado financeiro avaliam que os investidores seguem atentos a dois fatores principais:
- Os desdobramentos do acordo comercial entre Estados Unidos e China
- As decisões de política monetária do Banco Central brasileiro
A expectativa é que a redução das barreiras tarifárias possa fortalecer o fluxo comercial global, com efeitos positivos para a economia brasileira, especialmente nos setores exportadores.
Os indicadores econômicos domésticos também permanecem no radar dos investidores, podendo influenciar significativamente o comportamento da Bolsa e do câmbio nas próximas semanas.
O início desta semana demonstra que, mesmo com volatilidade, o mercado brasileiro segue respondendo aos movimentos econômicos internacionais, especialmente aqueles envolvendo os gigantes americano e chinês.